Top 5 defeitos do D&D 5E parte II - REVTESTES4

quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Top 5 defeitos do D&D 5E parte II

Saudações a todos, hoje trago a 2° parte dos defeitos do D&D 5E originalmente não era a intenção fazer este post, mas dois motivos me incentivaram 1° a parte 1 é minha postagem mais popular do blog 2° jogando um pouco mais pude maturar mais uns pontos do jogo que me desagradaram, então sem mais delongas vamos aos tópicos:

5° Destreza o atributo supremo


Que belo por do sol para morrer...


Poucos são os jogos em que um atributo é tão usado e tão fundamental pra todo mundo quanto a destreza no 5E, ela serve para iniciativa,ataque,dano,resistência,CA,pericias entre outras coisas, já servia para muitas coisas antes mas permitir somar no dano "naturalmente" ou seja sem um talento especifico ou restrição pra isso (ao menos a arma deve ter a propriedade finesse pra corpo a corpo). Ok isso faz até algum sentido e D&D nunca foi plenamente balanceado, mas com certeza não é muito saudável pro jogo ter um grupo onde os ágeis são plenos em tudo e o resto que se vire, o problema da destreza leva até o próximo tópico.

4° Os malditos "dump stats"

Essa proeza demanda muito azar além de falta de habilidade


Esse não é um problema da 5° edição e nem apenas do D&D, mas sim um problema do RPG em geral, que consiste na manobra de remover os pontos de um atributo inútil e colocar tudo no principal (carisma é a vitima favorita), de qualquer forma não faria sentido manter um atributo que não lhe serve no jogo, porém ele não deveria servir de munição pra você tunar seu personagens e interpretar um rascunho de ser vivo com 3 em um atributo e 20 em outro.

3° O maldito Polimorfismo


Baconmorfismo


Druidas me enchem o saco pra caramba com as transformações (que passaram de inúteis pra apelativas, o pessoal da Wizards ta bem descalibrado ultimamente), mas a magia polimorfismo é bem pior, com uma magia você consegue acabar com um inimigo, transformando ele em uma ovelha, ou fazer um dos melhores buffs possíveis transformando um aliado em T-Rex, a distancia, sem componentes materiais caros e ainda o oponente não tem direito a um teste por turno pra sair do efeito (como em Imobilizar pessoa), a questão é que tem momentos que é preciso decidir se as magias são puramente interpretativas ou se estão bem parametrizadas, o polimorfismo só explica o que é apelativo e deixa em aberto pontos importantes que ajudariam a controlar melhor o poder da magia, um limite baseado em DVs já seria um bom começo.

2° A falta de desafios a altura



É pra isso que servem os kits do ladinos 


Bom isso pode ser meio idiota de afirmar afinal enfrentar um dragão no primeiro nível é bem letal, mas em media os desafios que estão a altura dos jogadores são muito fáceis, poucas vezes senti o perigo real agora as magias dificilmente matam instantaneamente, não se vira pedra pra sempre com o basilisco (ou seja sem save or die), é muito fácil andar dar seu ataque total e andar de novo, na 3° edição precisava de 6 níveis e 3 talentos no minimo pra conseguir isso, enfim ta bem mais amigável, pode ser qualidade pra alguns, mas eu considero defeito, quero aventura e não um passeio no parque.

1° Pontos de vida a rodo


Resultado de imagem para rpg personagem ferido
Liga pra SAMU

Bom um sistema onde um bandido de ND 1/2 tem 35 pontos de vida devia repensar algumas coisas, isso se ao menos as armas causassem muito dano o que não é o caso, você consegue no 1° nível um 2d6+5 com muito esforço ainda vai penar com uns 3 ataques pelo menos pra matar cada bandido. As classes de conjuradores e especialistas avançaram o DV pra d6 e d8 respectivamente, o descanso completo recupera todos os pontos de vida (na 3° era só uma quantidade igual seu nível, mundo cruel).Acredito que isso seja ruim porque prolonga muito os combates e facilita as coisas em vários aspectos, não que todo mundo deva morrer com uma espadada, mas se o problema era esse então pq não reduzir o dano, existe uma tara por numeros altos?

Por hoje é só, obrigado por prestigiar meu blog

Dark



8 comentários:

  1. Concordo plenamente com isso, por isso acho que o Pathfinder está chegando para desbancar.

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  2. Os números de toda a ficha foram muito reduzidos em comparação com o 3.x. Os danos de armas quase não foram mexidos e mesmo assim a maior parte dos combates não passa de 5 rodadas. O desafio realmente é algo estranho ainda mais se falarmos que um combate fácil pode dar mais XP que um combate médio ou difícil. Ajustar o nível de desafio aos jogadores é uma tarefa desafiadora para os narradores o que nem de perto acontece com o 3.x.

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  3. Pathfinder e Tormenta20 vieram pra aquecer as coisas,esse ano vai ser grande para o RPG no Brasil

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  4. Pois é Profissionais, muito disso se deve ao "Bounded Balance" do qual eu gosto muito, me lembro que na época do 3.x existiam formulas para os Mestres criarem monstros (como por exemplo ND+13 para CA e NDx1,5 para BBA se tratando de monstros combatentes) isso inexiste na 5E, faz falta um pouco de embasamento para os valores das estatisticas, fica a impressão que foi tudo chutado, ou guardaram as formulas só com eles

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  5. Da saga: as desventuras de um jogador/mestre frustrado.

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  6. Rafael Fonseca, frustração eu passava desde a época do 3D&T, gosto muito do jogo um dos meus favoritos (mas ainda perde pra D&D 3.5), me interessei muito por Dungeon Crawl Classic, mas a dificuldade pra conseguir os dados é que virou um obstáculo para que eu pudesse jogar ele, mas resumindo, não acho D&D 5E quebrado, longe disso, mas tem coisas que poderiam ser muito melhores (principalmente com relação a problemas históricos e equilíbrio do jogo), se tratando do RPG mais popular do mundo acabamos ficando acostumados com o melhor e esse é um caminho sem volta :P

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  7. Caro autor, sua análise está em grande parte equivocada, senão vejamos:

    a) Destreza como atributo supremo: análise incorreta. Os usos mencionados do atributo (AC, skills, ataque, dano e INI) já existiam em outras edições. Além disso, das 18 skills do jogo, apenas 3 usam DEX. Sobre AC, um personagem com DEX dump, mas com heavy armor e shield terá AC superioras aos personagens DEX full e light/medium armor.

    b) Dumpstats: análise parcialmente correta. Se adotarmos o sistema de buy points, não é possível sair de atributo 3 (mínimo 8), se optarmos por roll points, raro a possibilidade de monopolizar o dump stat. Fato é que sempre haverá a alocação de menos pontos nos atributos menos relevantes.

    c) Polymorph - análise correta, as mecânicas de polimorfismo são roubadas.

    d) Falta de desafios a altura - análise incorreta. Em verdade a 5ed mudou o sistema de skill challenge, que era bastante fechado e objetivo, permitindo ao mestre criar seus desafios de forma mais livre. Basta o mestre repensar os encontros para torná-los complexos e desafiadores.

    e) Excessos de PV: análise incorreta. A 4ed. era bastante mais voltada para combates longos, com capacidade de cura e retomada de fôlego muito maiores do que a 5ed. Ao longo de anos de 4ed. o tempo de combate médio nunca era inferior a uma hora, em nível épicos ou paragon, a média era maior. Agora, após alguns anos de 5ed., nenhum dos combates, em níveis baixos até altos, durou mais do que 6 turnos. Isso prova que o combate é muito mais rápido, e por quê? O damage deal é bastante superior à capacidade e meios de cura; as spells são mais decisivas e mortais e o ajuste entre to hit e AC garante que você acerte muito mais do que erre.

    Recomendo que você faça mais playtests e análise mais profundas do sistema.

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  8. Obrigado pelo feedback anonimo, o post é bem mais opinativo que uma sentença de como o jogo é "quebrado", nem tenho autoridade pra determinar isso, postei com o feeling das minhas partidas, e quanto ao que vc disse tenho a dizer o seguinte de cada um:

    A- Mestrei para um combatente com foco em destreza e de fato ele não era muito superior a outros combatentes, era nivelado, o ponto em que eu queria chegar era que com o investimento em dex ele teve mais retorno do que com o investimento em outros atributos e dex dump te deixa com menos iniciativa

    B- Sem compra por pontos não há apelação, talvez o problema seja esse, mas é natural e um direito do jogador customizar o personagem, melhor é rolar os atributos e criar a partir disso, mas isso é gosto né

    C- Pois é, polimorfismo precisa melhorar, tem que ser poderoso, mas não tanto.

    D- Realmente reconheço que afirmar que ta fácil não condiz com a realidade, afinal uma emboscada de goblins pode ser letal até em níveis altos dependendo do contexto e se ND fosse um numero absoluto nem era necessário rolar dados,talvez o melhor seja conhecer planamente os players e fazer algo a altura independente do ND (baseado nos stats do monstro)

    E- Bom o excesso de PVs parece mais pontual que geral,e eu conheci pouco a 4° edição, acredito que seja uma questão de escala com relação a PV x Dano, o descanso facilita a vida dos players, mas é uma novidade com boa recepção e tem variantes pra mudar isso. O damage Deal de algumas classes/magias/armas ou a media geral?, sei que o ladino consegue altos valores de dano, o monge consegue bastante também?

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